Os labirintos. De palavras procurando palavras, desencontrando-se delas. Como se os signos, desligados , isolados, emudecessem ao som harmónico da junção conjugada e libertando-se da cadeia, caminhassem em sombras de sentidos destruídos.
Percorro um labirinto onde o sol corre célere no campo da memória, apaga claridades e se despede em frestas do olhar. E sigo, afastando qualquer réstea luarenta de uma noite vertiginosa caindo-me sobre os ombros, procurando fundir-me nas palavras que me atravessam o caminho. Agarro-as ou agarram-me e juntas rasgamos espaços onde riscamos imagens, impregnadas de contornos suspensos da ausência de sentidos.
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