Encontrei um sonho. Senti-o respirar junto ao peito. Com cuidado, fiz das minhas mãos rendilhados de luar e toquei-lhe. Ao de leve. Então, desatei laços de ternura e recolhi nele afectos retirados da alma.
A aragem da noite balançou suavemente e o sonho, deixou-se embalar nas sombras. Sem me dizer adeus, levou consigo sorrisos e promessas.
Abro a janela, deixo entrar o luar mas o sonho, saudoso de ti, prendeu-se-te ao olhar e não voltou.
O sonho que me emprestaste. O sonho que te roubei.
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