
Olhas-me. O click da máquina, eu sei.
No entanto, sinto o teu caminhar seguindo-me há tanto tempo.
Como sombras, figuras rompendo memórias e percursos longínquos brincam com o meu sossego. Dou-lhes a mão, sigo-as.Perco-me no tempo.
Regressar. É preciso regressar?
Olho-te e percebo que os tempos não se distinguem.
Continuas acompanhando as minhas deambulações.
Que procuras? A mesma solidão que encontro ao percorrer os silêncios do tempo?
Sem comentários:
Enviar um comentário