(Agosto 2005, Três Irmãos)
O sol. Sinto os meus braços abertos ao sol que me inunda, que me trespassa e que sou. Sinto as minhas mãos cravadas na luz que desliza, que escorre, que entra dentro de mim, como um rio vertical.
(Agosto 2005, Prainha, olhando a baía de Lagos)
Aqui, onde estão os meus passos, o sol desiste aos poucos.
José Luís Peixoto, Nenhum Olhar (excertos)
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