
(graça loureiro)
já
não te leio nas páginas imersas
em sentidos outros
nem
os meus dedos tacteiam
o teu perfume inscrito na tinta da caneta
o que me sufoca,
é o existir da tua inexistência.
é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias. o meu ser suspenso dos meus dias.
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