
ontem,
colhíamos o rumor do orvalho
em vigílias rasgando a noite.
amanhecia,
e as mãos guardavam segredos
sinais que o murmúrio das marés
sulcara nos nossos corpos.
como náufragos,
partíamos de nós enlaçando o medo.
é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias. o meu ser suspenso dos meus dias.
Sem comentários:
Enviar um comentário