é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias.
o meu ser suspenso dos meus dias.
26.9.05
ontem
ontem, colhíamos o rumor do orvalho em vigílias rasgando a noite. amanhecia, e as mãos guardavam segredos sinais que o murmúrio das marés sulcara nos nossos corpos. como náufragos, partíamos de nós enlaçando o medo.
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