
(utamaro)
O tempo é esse espaço que se encurta no côncavo da mão
onde escrevo o silêncio e decifro o teu nome
em pavor de não o reconhecer
nos reflexos melancólicos lançados
na tinta negra em que os signos se prendem
é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias. o meu ser suspenso dos meus dias.
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