é nesse instante que não ouso escutar as mãos. as mãos em linguagem negando o silêncio do meu corpo. no preciso instante em que a espera é uma farpa dilacerando a distância. porque o que sentimos se abriga na recusa.
(foto de Mariana Castro)
é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias. o meu ser suspenso dos meus dias.
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