tão poucas são as palavras. tantos são os seus sentidos.
não inventamos palavras, reinventamos novas formas de as soltarmos nas frases.
cada palavra se renova diante de um rosto. cada rosto se ilumina na renovação das frases.
frases iguais não definem uma infinidade de rostos
porque
em cada rosto as palavras desenham um motivo único, pertença de um só olhar.
há rostos que não reconhecem uma gramática única, uniformizada, mecanizada, automatizada.
há rostos que não a aceitam.
(foto de J. Boren)
(foto de J. Boren)
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