calcei-me de violeta e disse-te adeus. pé ante pé regresso aos trilhos equilibro os passos na ausência. na mala apenas esta cor e o exílio em que guardo a tua imagem.
foto de krzysztof falcman
é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias. o meu ser suspenso dos meus dias.
28 comentários:
Apaixono-me por estas cores a cada trilho. E o caminho torna-se mais azul.
Beijo.
gosto do tom dos sapatos :)
o caminho é um outro começo.
beijo.
Há momentos em que as tuas palavras são espelhos.
E emprestas cores a outras ausências igualmente necessárias. Violeta, parece-me uma boa escolha. Até porque, na frequência de nanómetros abaixo, a luz deixa de ser visível e os passos voltam a tropeçar.
A cor, ou a ausência dela, é uma presença a que jamais seremos indiferentes seja qual for a viagem...
Até sempre
nameless as a desire
tropeçamos em plena luz, basta uma pequena distracção.
de nanómetros nada entendo:)
(curioso, não consigo aceder ao teu espaço...)
verdade, Aldina:)
a cor a sua ausência depende do que o nosso olhar necessita. depende dos momentos.
até sempre:)
Antes de fazeres uma coisa dessas, num te esqueças de ver o horário dos comboios ou ainda há algum acidente lol
esta é uma linha desabitada:)
um beijo, Alphy.
conceição bernardino
bom fim de semana :)
um beijo.
Se fosse uma linha desabitada, não estaria ali uma munina com uma mala na mão e uns sapatos de côr muito duvidosa lol
Os passos na ausência.....terrivel.
:(
beijo
talvez a 'munina' queira caminhar na paisagem agora despovoada. talvez necesite de uma 'travessia' solitária. talvez...
(e a natureza não é um 'quadro' inumano...)
Alohy:)
pois, Parrot, e que são os passos?...quase todos dados na ausência. mas vivos nos pensamentos;)
beijo.
há uma cor para cada ausência. e desbota com o tempo.
A cada cor se atribui um sentimento...
O equilíbrio torna-se mais complicado quando se volta a caminhar sozinho...
:) baci
Eu bem queria diser alguma coisa de jeito, mas aqueles çapatinhos violeta impedem o bom funsionamento do meu meio neuronio :oD
Olá moriana,
há uma música dos Talking Heads: running to nowhere de que gosto muito. Este título fez-me lembrar dela.
Seguramente que a menina espera o amada com quem fugirá sabe-se lá para onde. E se não for seguramente não faz mal.
Um beijinho
maria josé quintela
penso no branco. como reunião de todas as cores. e, ao mesmo tempo a sua ausência. sem que desbotem:)
a simbologia das cores, Sophia?
:)
baci.
alphy, o que necessitas é de um chá de limão bem quente ;)
beijocas (espirra para longe, sff)
laerce,
pois claro, fugir ou não fugir, eis a questão. nada importante...
beijinhos.
O caminho é longo. A mala pesa e não tens lá nada.
E o combpio nem sempre passa à mesma hora.
Resta esperar que não chova...
:)
bruna, são muitos 'ses':) o melhor é arriscar, talvez não se queira apanhar o comboio, talvez nem passe comboio, talvez não chova ou...talvez chova.
e agora são muitos 'talvez' ;)
Eu queria elogiar os teus escritos mas tenho medo; merda pró medo, venha a verdade:
Os teus escritos são a melhor poesia que já encontrei na vida.
filipe, obrigada, palavras muito gentis:) independentemente de concordar ou deixar de concordar, fez-me bem ler o teu comentário.
neste momento, foi o melhor que já li na vida;)
Na ausência os trilhos tornam-se mais estreitos, o equilíbrio mais difícil. Mas é necessário fazer o caminho para gastar os sapatos roxos. mudar-lhes a cor.
Gostei do mala apenas com uma cor, da música de fundo. Vou linkar-te ao meu blog, ok? E passar por cá mais vezes :)
menina dos olhos de água, bem vinda ao meu espaço. obrigada pelas palavras e, claro! podes colocar um link! eu é que agradeço!
volta sempre.
um beijo.
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