Entre os pinheiros o olhar roça o horizonte abarcando a nesga de água que adormece nesse espaço. Lentamente o barco recolhe o movimento das ramadas e o odor penetra nos meus pensamentos enquanto atravesso o pátio. As velhas pedras, sombreadas pelo lilás dos jacarandás, guardam os segredos que tento descobrir em percursos dispersos e silenciosos. Percorro os degraus da longa escadaria de pedra, a frescura de claustro faz-me retroceder no tempo e visões de sombras e de vozes perpassam na poeira que se escoa através das janelas biseladas.
Regresso ao horizonte e embarco no movimento da água.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário