"...e lá fomos, enfiados nos camisolões de lã, apropriados para um espaço aberto e a um tempo em que a fuga seguia o toque a rebate. Zeca, calças de ganga e sapatilhas no à-vontade de sempre, cabelo encaracolado em voo livre de canto e ritmo lançado no empedrado do pátio, em osmose perfeita com os sons da guitarra de Carlos Paredes. Mãos perdidas nas notas dedilhadas, libertando-se da alma e das cordas, figura silenciosa, apagada, ao lado do grito de liberdade em época prisioneira."
Dois sons inesquecíveis e complementares que não conseguem morrer mesmo depois de terem desaparecido.
Sem comentários:
Enviar um comentário