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[Francisco Botelho, S.Petersburgo]
Rasgando a névoa nocturna , a cidade desperta. Lentamente. Os edifícios despem as sombras e revestem-se de tons suaves, como a madrugada. Altaneiras, torres e cúpulas avivam tons dourados que o sol irá cobrir, lançando o som harmónico dos seus raios. E o céu, quebra mansamente o seu silêncio nos rosados diáfanos da Aurora, acreditando na promessa de um novo dia.
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