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Ausentou-se durante um mês. Abandonou-me. Desligou-se do exterior e voou para longe, sítios imprecisos, onde a mente se perde e o corpo flutua. Diluiu-se nas nuvens, abraçou as ramadas das árvores, colou-se ao salto do tigre, delineou a flor em gestos suaves, acariciou o universo.
Esteve em meditação.
Ontem voltou. Cumprimentou, olhar vago, respiração ritmada. Alcançou as nuvens, tocou a terra, recolheu a aragem nas folhas. Cingiu-se à natureza, complementou-se.
Hoje, o meu corpo ressente-se do seu amplexo. Das saudades, que se irão matando...
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