Pequenina. É a gota escorrendo da folha molhada, mergulhando tépida na água da chuva.
Pequenina. É a estrela rosada que a espuma desnuda no leito da areia.
Pequenina. É a lua quebrada, desenhada em crescente, promessa de sonhos.
Pequenina. É a pétala frágil, ondulando ao vento, em carícia suave.
Pequenina. É a luz que cintila na réstea do olhar de amores escondidos.
Pequenina. É a voz da ternura ciciando ao ouvido paixões desmedidas
Pequenina. É a mão que se estende, trémula de desejo ao encontro de outra
Pequenina. É a boca abandonada ao beijo afogueado de lábios famintos
Pequenina. É a distância que os corpos percorrem em ânsia de posse
Pequenina. É a vontade de partir quando o afecto pede para ficar.
Pequenina, se o fosse, seria a ternura de um nome chamado em silêncio de cores.
1 comentário:
quero-te lêr assim, do avesso, e ao contrário. do prencípio ao fim, mas de momento, tenho de marcar uma pausa. que muitas consoantes e vogais, enchem a alma de uma pessoa. depois há aquela solidão que ajuda. e depois há a promessa de uma volta. e no final, um começo. anseio que a véspera de natal do próximo ano, chegue. de vagarinho lá vou indo. descobrindo, numa primeira vez, tudo. 4-3. até logo...
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