31.10.04
parfait d'amour
Em algum canto esquecido da memória a havia guardado. De gargalo fino, descia em formas levemente estriadas, retendo partículas de sonhos. Agitei o líquido azul violeta, e transportei-me a um ponto qualquer do universo, cobrindo-me de estrelas, em pensamentos derramados pelo chão. E os olhos habituavam-se ao silêncio das vozes. Ao longe, ouvia-se apenas o som de luzes esmorecidas, apagadas em sopros de infinito.
Enrolei a imagem. Em algum canto esquecido.
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