Virás circunscrita em tons outonais, com o perfume de gestos suaves em que assinaremos o nosso entendimento.
No lado contrário da mesa olho-te, vejo-te evoluir em gestos de palavras, ouço-te com a atenção perturbada de outros gestos em esperança guardados na pele.
Neste espaço onde os meus olhos encontram, procuram mas não com ânsia. Apenas tacteando a cor que se esconde por detrás das tuas palavras. Olhar titubeante, não a medo, mas retendo ainda o lastro de uma certa contenção.
Em flashes súbitos, os nossos olhos encontram-se, entendem-se, cúmplices, desviados embora de um caminho que se intersecta.
Espreitamo-nos e recolhemos o fulgor no encontro do outro olhar. Não nos abandonámos ainda.
No lado contrário da mesa olho-te, vejo-te evoluir em gestos de palavras, ouço-te com a atenção perturbada de outros gestos em esperança guardados na pele.
Neste espaço onde os meus olhos encontram, procuram mas não com ânsia. Apenas tacteando a cor que se esconde por detrás das tuas palavras. Olhar titubeante, não a medo, mas retendo ainda o lastro de uma certa contenção.
Em flashes súbitos, os nossos olhos encontram-se, entendem-se, cúmplices, desviados embora de um caminho que se intersecta.
Espreitamo-nos e recolhemos o fulgor no encontro do outro olhar. Não nos abandonámos ainda.
E aguardamos
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