Atrevesso a cidade, rasgo a noite e permaneço na incerteza. Nesse curto espaço entre a esperança e a descrença o olhar vagueia, vazio de sentido, procurando um ponto de referência. Sem perceber quais as teias que prendem os afectos.
O céu deixa-se aninhar na sombra, apenas o recorte da lua se destaca. Cativa o olhar, como promessa de amanhecer feliz, cortado por gestos de ternura. Não sei se esse sol brilhará mas, um outro, em fogo, retomará o curso inicial. Não interrompido, apenas saciado no suave espaço entre o respirar apressado e a suspensão momentânea da vida.
E sem perceber quais as teias que prendem os afectos, deixo-me aninhar no concâvo da pele, espraiando os sentidos, acolhendo essa onda de desejo que as tuas mãos despertam no meu corpo.
O céu deixa-se aninhar na sombra, apenas o recorte da lua se destaca. Cativa o olhar, como promessa de amanhecer feliz, cortado por gestos de ternura. Não sei se esse sol brilhará mas, um outro, em fogo, retomará o curso inicial. Não interrompido, apenas saciado no suave espaço entre o respirar apressado e a suspensão momentânea da vida.
E sem perceber quais as teias que prendem os afectos, deixo-me aninhar no concâvo da pele, espraiando os sentidos, acolhendo essa onda de desejo que as tuas mãos despertam no meu corpo.
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