por caminhos sem retorno
regresso e sento-me na penumbra
tangendo sons que não perduram.
nas minhas mãos geladas
trago a leveza da dor
como sopro frágil de todos os afectos
tão só aflorados e logo solitariamente
longínquos.
é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias. o meu ser suspenso dos meus dias.
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