4.10.05

o que as mãos quebram

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talvez te desnorteie a minha solidão
onde a mais estranha paz existe
mas o meu tempo
faz-se de linho entretecido
entre a vigília e o esquecimento.
o regresso ao inseparável
teço-o nas vagas memórias
em que tropeço
no caminho
dos nossos gestos.


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