17.11.05

na distância das palavras

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(le borgne)


a distância ficou repentinamente perto e as veredas secaram, como secam todas as nascentes quando já nada flui. a seiva que julgara vida nada mais foi que o medo esculpido no silêncio e os dedos, fragmentos trémulos de uma vontade suspensa.
começaste a morrer na imobilidade das palavras.


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