(b. berenika)
podia ser a fragilidade protegendo a ínfima importância das frases. mas o poema ergue-se como quem luta para não se perder, é o eco que o excede que marca a diferença entre o torpor e a vida. na recorrência de cada verso repete-se o que magoa, as impossíveis imagens pousadas nas palavras. e a canção nada mais é que lábios entreabrindo-se, vagueando no espaço impreciso de múltiplos cenários, que nos atinge longamente antes de se ausentar.
lembro tão pouco a narrativa primeira.
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