21.2.07

suave, suave sonho





se reclinares os lábios verás o meu rosto dormir na cor da terra e no sossego do sono a entrega a um sonho loucamente branco. há um silêncio tão vasto no abandono de um fruto caído por terra.




foto de katia chausheva

17 comentários:

Bruna Pereira Ferreira disse...

O fruto proibido não tem que ser uma maçã. As pêras também apodrecem na terra e podem comer-se às trincas...

:)

Menina Limão disse...

gostei muito deste post.do texto.

clarinda disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
clarinda disse...

Olá Moriana,

Há dois frutos caídos por terra. Qual deles o do pecado original ou outro? Bem, e será que o comentário fica de vez?

Um beijinho

Pedro Branco disse...

Há um silêncio de memórias nos rostos que dormem sobre os lábios que esperam. No aroma dos frutos caídos. Na ternura das palavras. De ti. Evidentemente.

Beijo.

aquilária disse...

e eu, querida moriana, brincando (num jogo sério)com as tuas palavras, diria que há, também, um vasto abandono no silêncio de um fruto caído por terra...

um abraço grande e o meu muito apreço

Anónimo disse...

O silêncio consegue ser uma calamidade tão grande...

Beijo, bom fim de semana.

maria josé quintela disse...

frutos caídos são húmus.

maria josé quintela disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
musalia disse...

bruna

mas a maçã é que ficou na história, como símbolo:) coitada...

e sumarentas que são, as peras:)

beijos.

musalia disse...

menina limão

obrigada. gosto muito do teu espaço (já deves ter notado:)

musalia disse...

laerce

não havia razão para o comentário fugir:)

boa pergunta, a rsposta não sei...

beijinhos.

musalia disse...

Pedro Branco

sempre tão poético:)
o silêncio é envolvente. por vezes é a paz desejada...

beijos.

musalia disse...

aquilária

é esse o fascínio das palavras, a possibilidade da sua reconstrução. a renovação e até inversão das imagens.

um abraço forte.

musalia disse...

obrigada, conceição bernardino. pela citação.
:)

musalia disse...

amigo diogo!

ainda bem que o quebraste, aqui neste espaço.

um abraço amigo.

musalia disse...

maria josé

sim, como as folhas. espécie de renovação da vida.

volta sempre:)