12.3.07

I came back to hear you play


Há uma linha que separa
o real da ficção.
É sobre ela que caminho
Luís Ene

as mãos seguram a vida na ponta dos dedos
cada gesto de luminosa candura é cuidadosamente uma ameaça




montagem sobre foto de katia chausheva

20 comentários:

Anónimo disse...

Toda a nossa vida é um limbo. Mas se assim não fosse, o que seria de nós?
Esperar o incerto, temer o desconhecido, arriscar... é isto que nos faz crescer, viver

Pedro Branco disse...

Nas minhas mãos cabe-me o mundo. Em cada palavra que te lanço na linha turva dos trilhos. No baloiçar dos tempos. Na plenitude das memórias. Quem és tu? Qual a força dos teus olhos? Sabes a quê? Pergunto-me vezes sem conta (quem sabe demais) por onde andarei.

Bugs disse...

Tanto tempo sem ca vir, e o resultado e o mesmo: sem palavras!!

bjs

Nilson Barcelli disse...

Nem sempre.
Beijo.

Anónimo disse...

Tão cândida que pareci sonsa... Devia ter sido carroceira algumas vezes!

musalia disse...

cláudia

o limbo pode ser a arte da fuga...

musalia disse...

bem vindo, edineysantana. palavras gentis, as tuas.
volta sempre:)

musalia disse...

Pedro Branco

também eu, pergunto-me demasiado. e nunca sei a resposta...

musalia disse...

bugs

em silêncio de palavras, o silêncio das plavras :)

musalia disse...

nilson

um prisma tem muitas faces e múltiplas perspectivas.

musalia disse...

querida sara

dizem que 'a culpa morreu solteira'...

um abraço apertado.

magarça disse...

E eu estou de volta para te ler.. gosto muito do papel de parede com que forraste este canto :)

Margarida V disse...

óptima maneira de acabar o dia, ler as palavras e ver as fotografias.

musalia disse...

flor magarça :) tempo voa...

(muito belo, o desenho. concordo)

musalia disse...

margarida v.

sempre afável a tua presença ao final do dia, ao começo da noite, a qualquer hora :)

musalia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jaime A. disse...

Cada mão segura uma vida,
diferentes ambas.
Espiralam-se num fio
que as segura
e ameaça....
No limite do ser,
as águas do início
primordial,
trazem a uma vida
a cada mão,
para que a candura e a ameaça
caminhem lado a lado...

musalia disse...

joaquim sobral gil, bem vindo ao meu espaço:)
belissimo poema o teu. obrigada pelas palavras.
volta sempre.

Jaime A. disse...

musalia,

agradeço o comentário e o convite.
Voltarei sim.

Inês disse...

e vou continuar sem falar...
...*