é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias.
o meu ser suspenso dos meus dias.
12.3.07
I came back to hear you play
Há uma linha que separa o real da ficção. É sobre ela que caminho
Luís Ene
as mãos seguram a vida na ponta dos dedos cada gesto de luminosa candura é cuidadosamente uma ameaça
montagem sobre foto de katia chausheva
20 comentários:
Anónimo
disse...
Toda a nossa vida é um limbo. Mas se assim não fosse, o que seria de nós? Esperar o incerto, temer o desconhecido, arriscar... é isto que nos faz crescer, viver
Nas minhas mãos cabe-me o mundo. Em cada palavra que te lanço na linha turva dos trilhos. No baloiçar dos tempos. Na plenitude das memórias. Quem és tu? Qual a força dos teus olhos? Sabes a quê? Pergunto-me vezes sem conta (quem sabe demais) por onde andarei.
Cada mão segura uma vida, diferentes ambas. Espiralam-se num fio que as segura e ameaça.... No limite do ser, as águas do início primordial, trazem a uma vida a cada mão, para que a candura e a ameaça caminhem lado a lado...
20 comentários:
Toda a nossa vida é um limbo. Mas se assim não fosse, o que seria de nós?
Esperar o incerto, temer o desconhecido, arriscar... é isto que nos faz crescer, viver
Nas minhas mãos cabe-me o mundo. Em cada palavra que te lanço na linha turva dos trilhos. No baloiçar dos tempos. Na plenitude das memórias. Quem és tu? Qual a força dos teus olhos? Sabes a quê? Pergunto-me vezes sem conta (quem sabe demais) por onde andarei.
Tanto tempo sem ca vir, e o resultado e o mesmo: sem palavras!!
bjs
Nem sempre.
Beijo.
Tão cândida que pareci sonsa... Devia ter sido carroceira algumas vezes!
cláudia
o limbo pode ser a arte da fuga...
bem vindo, edineysantana. palavras gentis, as tuas.
volta sempre:)
Pedro Branco
também eu, pergunto-me demasiado. e nunca sei a resposta...
bugs
em silêncio de palavras, o silêncio das plavras :)
nilson
um prisma tem muitas faces e múltiplas perspectivas.
querida sara
dizem que 'a culpa morreu solteira'...
um abraço apertado.
E eu estou de volta para te ler.. gosto muito do papel de parede com que forraste este canto :)
óptima maneira de acabar o dia, ler as palavras e ver as fotografias.
flor magarça :) tempo voa...
(muito belo, o desenho. concordo)
margarida v.
sempre afável a tua presença ao final do dia, ao começo da noite, a qualquer hora :)
Cada mão segura uma vida,
diferentes ambas.
Espiralam-se num fio
que as segura
e ameaça....
No limite do ser,
as águas do início
primordial,
trazem a uma vida
a cada mão,
para que a candura e a ameaça
caminhem lado a lado...
joaquim sobral gil, bem vindo ao meu espaço:)
belissimo poema o teu. obrigada pelas palavras.
volta sempre.
musalia,
agradeço o comentário e o convite.
Voltarei sim.
e vou continuar sem falar...
...*
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