16.5.07

bonsai

foto de katia chausheva



os olhos exaustos por saberem o que sempre soube:
o movimento possível é o que sonho
na paisagem interior que se move comigo

24 comentários:

bruno disse...

urgentíssimo, musalia
(preciso saber o que ouvir):
vi hoje o teu nome escrito
com um 'a' e um tracinho, vulgo
acento, e o que é um facto é que
a minha voz (interior, entenda-se)
entrou em dessincronia com o que
os olhos diziam. por isso
e a bem de todos os que falem
baixinho quando escrevem, ainda
que interiormente o façam (claro
está que me refiro à fala, não
à escrita) responde sobre a
questão premente que envolve
a banda sonora do teu nome. sim?
até lá, um abraço bom.

Sophia disse...

E quando a exaustão chega reaprendemos. Volta-se a olhar e o possível altera-se...

;)Baci

musalia disse...

bruno .b.c.

tão urgente quanto me chegou ao olhar, agora que espreitei o meu mail, respondo. embora sem saber exactamente a que te referes: por vezes, 'chamam-me' musália, nos comentários. não me incomoda, de todo.
se alguma outra melodia te suscitou a dúvida, dir-me-ás, então. quererás fazê-lo por mail? se não, este será o meu de resposta.
dirás as tuas impressões/dúvidas.

musalia disse...

sophia, reaprendemos, pois. e se assim não fosse seria o caos.:)

bjs.

Castro L. disse...

UM SER DISSIMULADO NUM PSEUDO-NOME

E como pode o teu ser escrever-se nas tuas mãos sem que primeiramente se leia no teu rosto ausente? E como pode o ser irromper sem sangue, mesmo nessa transitiva ilusão de que, comprimido pelo tempo, nos escapa?
Se se escreve, é, então, uma (re)criação, uma construtura; uma vez que as mãos – rubras da hemolinfa evadida - tocam o que possuem e o que não, 'ser' é, por isso, também 'ter' ; e o ser pendente dos dias, perplexo, adivinha o efémero, que passa e sucede nas noites: um ser pneumático contrário ao ser que resta. Sinal de mudança que, ainda assim, conserva o idêntico. Se (pre)enchemos o vazio - das mãos como 'outro' -, então detemos algo que é distinto do nosso ser.
E porque dar leveza - fugacidade - àquilo que pesa, que apela a um corpo inteiro? Só mesmo a ficção pode dar conteúdo, realidade, em molhando, ao ser dos dias que se vai mortificando, amarfanhando o rosto que não se mostra, e ataviando as engelhas da terra cava, escura.
Não há ser sem choro, sem a angústia da morte que se quer eclipsar – redenção.
Portanto, finalmente, o ser escrever-se-á nas mãos vazias e suspenso dos dias: formas sem matéria, um texto expectante, aguardando que a verdade do real – do que é – se desvele no entremeio da imaginação e da virtualidade.

agua_quente disse...

Com a simplicidade e a beleza de um bonsai... como sempre.
Beijos

Anónimo disse...

Musalia, seu blog flutua, com beleza feminina e com delicadeza de um bonsai. Abçs

CNS disse...

Olá

Tenho um desafio para si no meu blog

:)
Cristina

Inês disse...

e como essa "paisagem interior" se vislumbra a cada pedaço de ti que entornas por aqui...*

imo disse...

encanta.dor.

musalia disse...

nando,

questões filosóficas, as que colocas:)
o rosto pode estar mais ausente quanto mais presente está: 'persona'=máscara, dissimula ou revela? no teatro grego colocava-se a máscara...
se o ser é perplexo perante si próprio, como podem as mãos possuir, saber? será, antes, uma aprendizagem, por isso se vai escrevendo, revelando, continuamente, sem fechamento, tanto mais que em mutação constante.
nada se possui, tudo se evola das mãos, pela efemeridade das coisas, da vida, das emoções.
as mãos vazias como receptáculo de todo o mistério, que, afinal, o ser encerra.
o 'outro'. o nosso ser é múltiplo, pela complexidade que nos habita e nem sabemos explicá-la. procuramos desvendá-la. muitas vezes. outras, apenas a olhamos, fora de nós o que em nós se encerra. e nem sempre vemos, raramente vemos.
a verdade do real. e o que é o real? será sempre parcelar a cada olhar. e o que é a verdade? parcelar e múltipla, também.
a condição de finitude será parte da angústia de viver. do ser.
escrever como autoconhecimento...escrever para preencher o vazio das mãos...escrever como forma de ...
não sei, tanta coisa. e tão pouca, ainda.

ocorreu-me isto. uma perspectiva, uma face do prisma. daqui a pouco surgir-me-ão outras, e outras, e outras...infinitas...

bem vindo, volta sempre:)

musalia disse...

nunca consegui manter um bonsai por muito tempo. não gostam de mim, por certo:)
um beijo, água-quente.

musalia disse...

eduardo, gentileza tanta:) bem vindo e bons regressos.

musalia disse...

cristina, já lá fui espreitar. seguirá a seu tempo, se me permitires :)

musalia disse...

inês leal, a escrita é um pouco a nossa pele, também:)

musalia disse...

folha de rosto, gentileza teres passado:)
gostei do desdobramento da palavra.

volta sempre:)

nameless as a desire disse...

Queria hoje escrever-te sem palavras. Descrever-te em cores embutidas e formas cintilantes a minha paisagem interior. Há dias em nela recaiem todos os sentidos. Há dias em que o timbre inaudível das sensações ressoa dentro da redoma, estremecendo-a, estilhaçando-a. É quando o sonho se torna mais real que a própria vida cerebral que inventamos. Há dias. Há olhos. Há olhos que não (se) cansam.
Queria hoje escrever-te sem palavras para que não mas devolvesses nesse impulso incontrolável de resposta que impossibilita tão infalivelmente qualquer tipo de permanência.

Sei que me entendes.

Desejo-te uma noite tranquila e revigorante.

nameless as a desire disse...

(Uma música que adoro e um filme que nunca vi)

http://www.youtube.com/watch?v=POom3BqFwb0

Castro L. disse...

QUANDO SE ESCREVE NÃO SE PRETENDE APENAS SER COMPREENDIDO, MAS TAMBÉM, DECERTO, NÃO O SER (Nietzche, A Gaia Ciência-381)

|o rosto pode estar mais ausente quanto mais presente está: 'persona'=máscara, dissimula ou revela? no teatro grego colocava-se a máscara...|
1) A máscara pode corresponder, precisamente, à fisionomia característica de uma pessoa. A uma sublimação, outrossim, que suplanta o rosto e abarca o corpo todo. - Disfarce, falsa aparência?
2) Por outro lado, pode entender-se uma máscara como protecção. Mas de quê? – Resguardo? Medo? Da peleja?
3) “Persona” era o nome para máscara no teatro grego. Quem a empunhava era, então, um actor. Levar isto adiante significaria que o essencial de uma “pessoa” seria a representação. Mas que tipo de figuração ou encenação? Mentira? Encobrimento?
4) Ora, toda a representação (não a simbólica ou mental em geral) teatral o é num espaço dado, o que implica um percurso relacional concreto entre os intervenientes que obram um enredo, uma estória: implica “mascara”/rosto, voz e corpo, ou seja, uma triangulação de linguagem-voz (grito, súplica, riso, choro…), gesto (onde estão as mãos) e corpo (completo) que preenchem, ocupam o espaço. E similarmente afecta um agir de sorte que logre ser minimamente descodificado pelo “espectador”. É como uma súmula, uma sinalização. Código. Uma dialogia suportada pela pluralidade de agentes – pelo público e pelo elenco (“elenchos”, as proposições arroladas para refutação derivou aquele termo). Supõe movimento e relação. A esfera do outro – e o seu espaço primário e primevo, o corpo – desloca-se, locomove-se até um eu: percorre, penetra o campo deste outro percipiente, tocando-o, turbando-o e suscitando-lhe uma reacção. Mas um corpo nu – vazio –, a “persona” despida, não consegue absconder mais nem mostrar menos do que a máscara, não obstante.
5) Obteríamos – se o rosto fosse uma anteface - um ponto em que aquilo que o “actor” desvela seria quase proporcional ao que esconde. Toparíamos, assim, não a identidade de um nome (que se oculta na máscara), mas um constructo de um alter-nome, o de uma simulação. Nesta tensionalidade, descortinamos, portanto, a duplicidade. O que nos encaminharia para a pessoa como o cruzamento entre a hesitação de um nome e o nome de uma personagem.
6) Um ser sem nome próprio atribuído senão ao da personagem é uma não-pessoa, pois é curial achar a diferença fundamental entre pessoa e personagem, que devem somente a sua subsistência a um indicador comum. O que tipifica a pessoa é a relação dinâmica; em certo sentido, a sociabilização, a qual agremiação é presentificada pelo sujeito inteiro que releva do indivíduo, dele se recupera: com corpo e letra.
7) Reduzir a presença de um rosto a uma ausência e vice-versa – conferindo-lhe a centralidade existencial –, a um paradoxo, é o mesmo que postá-lo no âmbito do desejo, conferindo-lhe uma função essencialmente psicológica. Mas não há desejo sem corpo, sob pena de o desejo – sem o canastro prolongadamente - se tornar desejo do desejo e o corpo levítico (como nas “Meditações” de Descartes, em que conjectura um eu sustido sem membros, um corpo e sentidos enganadores não configurantes da “res cogitans”). Virtualizar o corpo neste afã impõe uma recriação original: um novo corpo em que se reaprende a ortografia – marcada a estilete - das suas partes, as letras e as palavras feitas vocabulário que convidam à leitura. E a pele continente será a sua máscara, numa exsudação ambígua – entre a dor e o prazer -, mas impressiva.
8) Por derradeiro da máscara: se o rosto estiver mascarado, a vida torna-se uma alegoria carnavalesca, evidenciando caracteres de época: cores, formatos, ideais, até despojar a pessoa de quaisquer qualidades próprias “patológicas de sedução e de paixão, privada de toda a possibilidade de agir a não ser no sentido artístico” (Nietzche – Humano, demasiado humano, 221). Como casar qualquer profundidade com a farsa? Isto não seria um pudor?, que não desvendaria qualquer emoção, senão parcial e calculadamente, como quem segue um guião. Ou que mostra maior sentimento por uma coisa do que aquele que se tem realmente, ou menos, quando se tem mais, entre a extravasão e a contenção medidas?

|se o ser é perplexo perante si próprio, como podem as mãos possuir, saber? será, antes, uma aprendizagem, por isso se vai escrevendo, revelando, continuamente, sem fechamento, tanto mais que em mutação constante.
nada se possui, tudo se evola das mãos, pela efemeridade das coisas, da vida, das emoções.|
1) O “ser” é perplexo mesmo sem mãos, amputadas que sejam. As mãos “sabem” o que a sua natureza sensitiva consente. E têm competências próprias, donde se destaca o toque. Aprendem enquanto “detêm” o que o ser lhes intermedeia como experiência, o que potencia aprendizagem. De facto, as emoções não perduram como elas mesmas ainda, como se se perpetuassem, mas são reiteradas como o mesmo, a um tempo, e como outro. Posse, aqui, é como a consumação de um acto por vezes passageiro, contingente. Mas um acto é, tendencialmente, a antecipação de um outro acto. Quando se diz “vazias” não é o mesmo que dizer “o que (ainda) está em falta”, o que está, precisamente, ausente? Esteticamente (uma via útil de introfecções), vejo neste “sítio” formas, partes de um corpo que se refaz, uma metamemória que se referencia a uma horizontalidade de percepções do vivido, a uma história em acção. Um imago que se produz no bascular do dia e da noite, entre a luz e o escuro do sono, na duração compassiva de uma coreografia que faz o ser. Porque a dúvida é o lugar da liberdade que inquire do certo. - Aduzo agora este lugar de ver.

a verdade do real. e o que é o real? será sempre parcelar a cada olhar. e o que é a verdade? parcelar e múltipla, também.
1) A “verdade” é sempre da ordem do discurso, quer seja formal quer seja material. A verdade do real é a verdade do ser.
2) Aludia a uma “verdade” não propriamente semântica, nem tampouco argumentativa, mas a uma verdade narrativa, que carece de ser inventada ou descoberta num texto-corpo. Não quis a “verdade” que se opõe ao “falso”, ao erro. Mas tão-só a verdade possível do ser que existe no ser, que se exprime naturalmente na intermitência dos afectos, das emoções, no desaire de uma lágrima ténue que carregamos até ao fim num baú donde brotam coisas outras como máscaras. Um exercício. Mas isso não é uma desvantagem. De nenhum texto sai a “verdade”. Mesmo que houvesse alguma verdade universal, ela teria de ser relativa, igualmente, a cada um, e nessa atomização e intimização, escolheríamos, acaso, a máscara e o solilóquio.
3) Indagar sobre o que é o real seria agora desviante. Mas se quiseres entrosar o “real” com um ponto de vista, uma perspectiva que debita ao âmago perceptivo o olhar, nada contra. Porém, relativizar as verdades - num amplexo de partes, de perspectivas - e o real enleando-os com a percepção especial da visão pode não ser o melhor caminho compreensivo, uma vez que essa percepção só pode ser situacional, a do sujeito situado no horizonte-contexto, enquadrado com a parcela que olha: não pode ser exclusivamente o olhar de trans-horizonte (como este da Internet e da Televisão que confere imediatez e ubiquidade pelo assédio de uma percepção em tempo real, presente, oferecendo à vista o que não está ao seu alcance directo; a arte da imagem em geral veicula, contudo, mediação, reflexão). Isto é, o que olha não pode ser um mero observador neutro ou testemunha: dá-se a ver ao olhado, entabulando uma conversa misteriosa.
Privilegiar o real à eminência de um espectáculo visual significaria torná-lo ‘irreal’, também uma aparência. Por que não ser invisível, subtil? Por que não caminharmos cegos? Ou até escutá-lo? A ciência e a poesia (Freud dizia que a poesia é uma arte muito científica, aproximada) parcelam o real: descrevem-no e buscam determinar-lhe as modalidades de amostragem e ‘comportamento’ em referência a uma perspectiva possível de observação e ensaio, segundo falseabilizações. São sempre ‘teorizações’ provisórias, instantes. Fazer depender o real da contingência do olhar é equiparar o conhecimento aos dados empíricos momentâneos, fugazes, incertos: o real estaria represo da posição do observante. Se ‘a verdade’ é parcelar e múltipla, então não é esclarecedora; nessa variedade, poderia facilmente incluir o “não verdadeiro”. Falar do real não é o mesmo que falar de realidade: esta é a qualidade daquele, respeitando, no mais das vezes, ao que existe de facto; aquele outro coloca a verdade e absorve-a como algo que não lhe é exterior, mas inerente e indefectível. Um termo requer um estatuto de absoluto; o outro nem por isso, sendo susceptível de uma perspectivação relativa.
4) No entanto, não procuro nenhuma verdade universal nesta atmosfera. Unicamente a verdade do outro que está diante de mim, e tal como está ou se apresenta: ausente, difuso ou presencial. E nisto, frequentemente, compreender é não compreender; é, ao invés, violência - a de toda a interpretação. Como dizia Sartre, às vezes, o que se julga compreender do outro é baseado num mal entendido ou equívoco. E esta (in)compreensão ocorre mais por mor da palavra, já que o corpo face a face consigo mesmo – especularmente (nessa transparência das máscaras dialogantes) – e com os outros, quando sentimentos vitais exterioriza, como o choro (esta ideia do choro é da Sónia), raramente ilude ou engana; fala uma língua “verdadeira” (nalguns casos, o interpretante tem de ser avisado). Toda a verdade exige um corpo, no mínimo um corpo-narrativa.

a condição de finitude será parte da angústia de viver. do ser.
1) O “ser” de’ é sempre algo de muito discutível. Já “pessoa” até tem consagração jurídica, o que equivale a uma (tentativa de) objectivação. De qualquer modo, um excesso de considerações sobre o conceito de pessoa carrear-nos-ia, porventura, para uma regressão infinita de descrições pouco esclarecedora. Provavelmente, basta admitir a ideia de que a noção de pessoa está concatenada com a sugestiva ideia de máscara, teatro, personagem e com alguma coisa que lhe escapa e que incide sobre o “ser” da pessoa.
2) O conceito de “pessoa”, imbricando-se com a questão do ser, não era, todavia, o foco do meu assesto (embora possa vir a sê-lo).
3) A angústia, interessa-me; o encobrimento (bem como o fingimento, a impostura, a hipocrisia) e o choro e o riso, igualmente; o envolvimento da dor e do prazer. Mais do que as categorias, incomoda-me a frieza da carne em volutas, como fumo que se desagarra das letras de um escrito – e está nessa condição quando não pode lê-las num corpo. E porquê, por que razões somos “pessoas” desta maneira arrebatadamente virtual? Sem que a fantasia seja idêntica à daquela outra intencional do escritor que tem em vista recriar pessoas, devolvê-las a um (com)texto, historiar, enquadrar, repor memória, prospectivar futuros em reanimando “passados” – que é o que vem plasmado pelo narrador. Sem cheiros, sem voz, sem gestos, sem grandes meios ele reproduz vida. Não são apenas formas sem dono, sem proprietário, sem corpo: são identidades passíveis de um rosto em parte gerado pelo leitor. Não é o sangue alheio que compreendemos, mas o nosso, porque não lemos como espectadores. Retomo Nietzche, que dizia ser verdade que amamos a vida, mas isso deve-se a que estamos mais habituados ao amor do que à vida. Por isso, o escritor coloca palavras na nossa experiência e paixão, deflagrando-as mais, fazendo-as revivescer.
3) A condição da finitude é a condição humana por excelência: uma parte da sua angústia decorre (repito-me) da certeza da morte; conecta-se a um sentimento de eventual falha do sentido fenomenológico da existência. O ser talvez almeje a ultrapassar essa limitação, fundando uma escatologia que se filia na continuidade existencial de si – e em especial de alguns entes que são mais chegados do que outros. Oscila, como cultura, numa intersecção entre as particularidades e o universal. O “mundo” daria esse sentido último – enquanto representação -, por meio de partilha, intercâmbio e conhecimento mútuo. Num movimento dos seres que se hão-de tocar, de alguma maneira.
4) Mesmo que travessamente declamem com malícia a sua propensão universal.

(Tudo isto é de pouca valia, é certo. Extensão e lonjura de coisa nenhuma. No fim, após a leitura, apaga, já que enche aqui muito espaço e está em dessintonia. Escuso-me do despropósito. Até.)

clarinda disse...

Olá moriana,

a paisagem interior também não a dominamos muitas vezes, mas se os olhos impõem o limite que horizontes nos podem surpreender?

Um beijinho.
Gosto muito de bonsais, mas não duram aqui em casa.

musalia disse...

nando

fiquei sem fôlego, mas não sem resposta :)

e não apago nada.

até.

musalia disse...

laerce

por aqui, as flores estão, de novo, muito abandonadas. paciência...

beijinhos.

Noktivaguz disse...

o sonho é um horizonte de ópio,
que nos inventa na incapacidade de avaliar a distância entre o nosso pensamento...

Reconheço-me em tantas das tuas palavras...

fica bem

musalia disse...

Jim, alguém disse 'nos livros vivemos a vida dos outros'. até percebermos que uma parte é a nossa própria vida...

fica bem :)