5.5.07

closer. outside. outside is closer.closer outside. or...

foto de moumine



encosto os olhos ao teu nome e espreito onde
as palavras valsam os sentidos
na folha escorrem os dedos como gotas um
poema mutilado do teu rosto

18 comentários:

clarinda disse...

Mas os dedos reconstroem, recriam até, e o rosto pode aparecer límpido no poema.

E tu, muito trabalho também? Não disseste mais nada.

Um beijinho

Anónimo disse...

Querida moriana,
As tuas palavras sugerem-me uma tela onde ficará inscrito pelos dedos/gotas um poema-rosto.

Saudades.
Um beijinho

sophiarui disse...

e no sussuro das frestas bebo essas gotas do rosto habitado na imagem que tenho de ti!

abracinho moriana

nameless as a desire disse...

Dedos em pauta tocando um inusitado silêncio - é o que me sugere.

(Sim, a música é especialmente profunda. Consigo visualizar o traje de cal, os pés encardidos e imparáveis, mas não o monumento.) :)

Uma boa semana.

Sophia disse...

Espreitar... porque não abrir a porta e tornar-se visível?
Gosto bastante, principalmente por causa da valsa!

;) Baci

A. Pinto Correia disse...

Será sempre uma reconstrução, Moriana.
Beijinhos.

agua_quente disse...

Que o poema não seja mutilado. Que diga do rosto. Closer.
Beijos

musalia disse...

laerce

desconstrução e reconstrução, dois movimentos circulares.

(muito, mesmo. escrita atrasada, desculpa)
beijinhos.

musalia disse...

helena, longe do firmamento onde brilhas. excesso de trabalho.
até breve, beijinhos.

musalia disse...

sophiarui, o(s) rosto(s) que nos habitam, nas palavras, na ponta dos dedos...

abracinho:)

musalia disse...

nameless as a desire

é no silêncio que melhor ouvimos os nossos pensamentos.

(catedral. seguramente. pisar suave mas seguro - ao contrário de Leonor ) :)

boa semana, também.

musalia disse...

sophia

valsemos, então!
espreitar é algo tentador.
:)
bjs.

musalia disse...

'sempre', não creio. mas poderia ser :)

um beijo, unicus.

musalia disse...

água quente

poema nunca acabado, creio.

beijos:)

Noktivaguz disse...

seremos nós, na realidade, o poema q nos escreve?
Ou o giz que os outros escrevem no poema q somos nós?

fica bem

musalia disse...

seremos nós o poema, independente do poema que se escreve na folha (por nossas mãos ou por mãos alheias)? somos as palavras que nos habitam ou somos o veículo por onde elas circulam até se autonomizarem?
não sei...

fica bem, tu, também, Jim:)

Inês disse...

esta fotografia é... tanto...*

Menina Limão disse...

muito bom, mais um vez.
beijo