Nada, como a morte às vezes, me é tão sedutor. Não é dor, nem medo, nem ausência, nem peso. É apenas essa estranha leveza de não-ser e de tão pouco ser isso.
A revolta é em mim uma cidadania. Não fui eu que me habituei à dor,
foi a dor que se tornou habitual.
Daniel Faria
LJ
fotos de katia chausheva
13 comentários:
Fotos perfeitas... mas foram os textos que despertaram a melancolia.
Baci
Com esse tiro certeiro à minha fragilidade, justificam-se as saudades que tive da tua escrita :)
A sedução da morte sempre foi explorada na literatura,levada ao limite. Como na vida, aliás.
A segunda imagem é poderosa.
Um beijinho.
gosto das fotos, gosto de melancolia e os textos de Daniel Faria são sublimes...
bj, sophia.
diogo,de tiros nada sei...as palavras servem-nos, às vezes, vestimo-las :)
romantismo, levado ao extremo, talvez. a época, claro, não estes versos.
beijinhos, laerce.
"Foi a dor que se tornou habitual"... ______________________***
assim o disse Daniel Faria...
:)
para o daniel, tudo.
(para ti, abraços: dos
bons)
bruno, sentida a tua ausência. ou antes, o teu silêncio. neste abraço do meu espaço.
(retorno, dos bons)
Entre todos os caminhos,
no fim de qualquer atalho,
a morte espera-nos.
Atávica, serena da certeza,
sempre sedutora,
o não-ser que nos atrai,
num voo letal
e desejado
pelas colinas do tempo.
Ficam longe
os vagidos da primeva vida,
as alegrias
das idades de ouro.
Por entre as paredes,
esconças,
algures nas veredas,
abandonamo-nos,
ao fascínio
do último voo...
tudo aqui é uma nostalgia...
lugares onde a gente nunca esteve
e se vê, de algum modo
uma jóia, tua seleçao de fotografias.
viste-me, no projeto que inicio
www.quasestoria.blogspot.com
juliana, obrigada pelas palavras :)
as fotos são muito belas, concordo. visitei-te, agora. voltarei para ler com mais tempo.
:)
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