não era um amar tranquilo...
...inventava mil formas de odiar. pequenas traições, desassombros de alma. até se sentir sufocada e vomitar o afecto.
um som, uma palavra. de novo a sensação insuportável, o corpo latejando, quase a explodir. uma pele, revestindo-a por completo.
mas era um amor tranquilo.
sabia que amava mas o afecto não a fazia sofrer...
foto de katia chausheva
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20 comentários:
o amor é uma demência.
nunca tranquila.
musalia, gostei muito desta tensão entre amar e amor...
:)
bom o ritmo abrupto deste post, musália...
fantasiar um conto
justificar um acto
querer bem
será assim
c. :), Vinicius escreveu um poema, muito belo, 'quando o mar está tranquilo é quando apresenta mais perigo' (mais ou menos assim)...
é uma estranha tensão, cometa 2000. e não consigo explicá-la, entendê-la, sei que existe. apenas.
dora, por vezes o caminho apresenta-se truncado...
'blame on the words'...
agora fizeste-me lembrar ana teresa pereira...
"...inventava mil formas de odiar"
abracinho bom
petroy, olhar cristalino, o teu:)
sophiarui, ana teresa pereira foi leitura de há uns tempos, alguma leitura. (nunca te agradeci a oferta de empréstimo?)
abracinho:)
sintonia musalia! para quem tem a "mania das definições", viste que nem tentei... :)
sei que existe.
Sempre aprendi que pode ser ténue a linha entre o amor e o ódio.
Gostei deste 'tranquilidade' no amor!
Baci
não, hoje sim.
cometa 200, não, não tentaste, de facto :)
(e eu tenho a mania de te interrogar acerca delas...:)
tranquilidade, sophia...
bjs. :)
tinta no bolso, não te entendi...
sim moriana, eu também não. ou talvez não.
como se percebem as coisas que de facto não são, sendo.
(brincadeira meio idiota com as contradições das palavras e dos sentimentos)
trocadilhos, bocados de prosa, farrapos de poemas.
a imagem deitada, parece-me, é uma inovação. Num amor tranquilo, o afecto é um rumor.
beijinhos
há rumores, dizem. e podem veicular o que não está lá (onde?!)
beijinho, laerce.
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