3.4.08

em volta do teu nome cresce uma música excessiva
como crescem as flores nos campos de trigo






talvez exista um país interdito
uma estranha dor
uma recusa em murmurar apenas
as palavras possíveis

há tanta sede na vertigem dos sonhos









trabalho sobre fotografia de Bloddropp

14 comentários:

Anónimo disse...

Olá, Moriana!

Andreia disse...

"Há tanta sede nas vertigens dos sonhos"
Porque há frases que se colam à pele... *

musalia disse...

olá, Ciranda :) regressaste, ainda bem...

(pergunto-me...)

musalia disse...

andreia, frases deitadas ao papel...voltam-nos aos olhos :)

clarinda disse...

Ou talvez a recusa de entrar no país interdito.

as palavras possíveis manifestam-se sempre e alguma forma.

beijinhos
tás por aí?

Nilson Barcelli disse...

Continuas a escrever como sempre.
O país interdito existe mesmo, ainda que ele esteja quase só em nós.

Bfs, beijinhos.

musalia disse...

laerce, concordo. possibilidades...

(não, não estou. hoje, muito cansada)

beijinhos.

musalia disse...

nilson, o país interdito pode estar na recusa a certa realidade, também. olha, não sei.

bom fim de semana. um abraço.

Anónimo disse...

o país interdito somos nós
nem quando morremos se nasce

Anónimo disse...

e também não sei
tudo isto estas coisas, pessoas, paredes e tudo. não sei. não sei nada disto
sei que ando que andas para aqui. e que sou que és mais uma coisa que não sei

Nilson Barcelli disse...

Mas há tantas formas de interdição:

http://nimbypolis.blogspot.com/2008/04/cidade-engaiolada.html

Abraço

musalia disse...

tinta no bolso, e não morremos tantas vezes? o outro morrer é a paz. ou não?

procuramos sempre, não sabemos ou quereremos mesmo saber?

musalia disse...

nilson, então esse endereço é interdito? é 'para não ir', já percebi ;)

Mateso disse...

São papoilas, fr´sgris, vermelhas e simples, as outras tão campestres...
mas ondulam sempre ao ritmo do vento que as ambala.
Lindo como sempre.
eijo