como crescem as flores nos campos de trigo
talvez exista um país interdito
uma estranha dor
uma recusa em murmurar apenas
as palavras possíveis
há tanta sede na vertigem dos sonhos
trabalho sobre fotografia de Bloddropp
é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias. o meu ser suspenso dos meus dias.
14 comentários:
Olá, Moriana!
"Há tanta sede nas vertigens dos sonhos"
Porque há frases que se colam à pele... *
olá, Ciranda :) regressaste, ainda bem...
(pergunto-me...)
andreia, frases deitadas ao papel...voltam-nos aos olhos :)
Ou talvez a recusa de entrar no país interdito.
as palavras possíveis manifestam-se sempre e alguma forma.
beijinhos
tás por aí?
Continuas a escrever como sempre.
O país interdito existe mesmo, ainda que ele esteja quase só em nós.
Bfs, beijinhos.
laerce, concordo. possibilidades...
(não, não estou. hoje, muito cansada)
beijinhos.
nilson, o país interdito pode estar na recusa a certa realidade, também. olha, não sei.
bom fim de semana. um abraço.
o país interdito somos nós
nem quando morremos se nasce
e também não sei
tudo isto estas coisas, pessoas, paredes e tudo. não sei. não sei nada disto
sei que ando que andas para aqui. e que sou que és mais uma coisa que não sei
Mas há tantas formas de interdição:
http://nimbypolis.blogspot.com/2008/04/cidade-engaiolada.html
Abraço
tinta no bolso, e não morremos tantas vezes? o outro morrer é a paz. ou não?
procuramos sempre, não sabemos ou quereremos mesmo saber?
nilson, então esse endereço é interdito? é 'para não ir', já percebi ;)
São papoilas, fr´sgris, vermelhas e simples, as outras tão campestres...
mas ondulam sempre ao ritmo do vento que as ambala.
Lindo como sempre.
eijo
Enviar um comentário