[A. Mucha, La Plume ]
Duas semanas. Cruzadas por imagens que compõem a manta de retalhos de uma parte da minha vida. Dizem que as palavras são como as cerejas, quando se saboreia uma não se consegue parar. Eu diria que são como as memórias, mal uma se liberta logo as outras aparecem de mão dada numa cadeia infindável. Soltaram-se, deixei que espreitassem o presente, não com saudosismo negativo, nem impossibilitando ou negando o amanhã, mas como momentos saboreados e guardados com carinho. Só assim fazem sentido. E têm um efeito mágico, repõem o equilíbrio quando ele vacila.
Algarve, terreno propício à recolha de lembranças pelas vivências que acompanharam a minha infância e início da adolescência. São referências que criaram raízes, me estruturaram naquilo que hoje sou. Tranquilamente.
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