18.9.04
ecos de um baile
De cada vez que Vronski lhe falava, os olhos de Ana brilhavam alegres, e um sorriso de felicidade aflorava-lhe aos lábios vermelhos.
Dir-se-ia que fazia tudo para não deixar transparecer esses indícios de alegria, que se manifestavam apesar de tudo.
(...) Ana sorria e o seu sorriso comunicava-se a Vronski.
(...) E Ana não pôde deixar de responder com um sorriso, não às palavras de Vronski, mas aos seus olhos enamorados.
(Leão Tolstoi, Ana Karenina )
[fotos de Francisco Botelho, Hermitage, S. Petersburgo]
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