É na ponta dos meus lábios que as palavras se encruzilham em todas as procuras. Em todos os labirintos e cores dos agectos. Aconchegados pelo olhar sempre mais profundo. Certas de que a sua vida é o meu peito.
fecham-se os lábios; há rimas que escorrem, em ruídos infames; trepam lentas, pelos penedos da memória e regressam espumando a denúncia, entre trinados de mentira, de salvas pardas de silêncios de mentira, deslizando pelo ardor de uma verdade pura, que já ninguém sabe, que já ninguém quer.
22 comentários:
Hoje silenciaste-me com a perfeição desse pensamento.
:) Baci
.. de um verbo que soube calar.
Mas nada está perdido posto que a denúncia tem mais força que o próprio verso.
Não sei comentar-te. Simplesmente não sei. Fica só um beijo de quem te lê sempre. E sempre com o mesmo deslumbramento.
há silêncios que falam muito alto...
:) bom fim de semana.
Que blog bonito e elegante! Adorei! Um deslumbre mesmo, como já disseram e de uma economia preciosa e feminina. Beijos
o título deste post.... que maravilha...
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:)
gosto de passar e ficar aqui....
jocas maradas de silencio
É na ponta dos meus lábios que as palavras se encruzilham em todas as procuras. Em todos os labirintos e cores dos agectos. Aconchegados pelo olhar sempre mais profundo. Certas de que a sua vida é o meu peito.
o silêncio, sempre o silêncio, mesmo quando falamos...
bjs, sophia :)
talvez seja, 'calar'...
fallen angel :)
laerce, o silêncio, só por si, pode bem ser uma denúncia...
bjs.
andreia, um beijo para ti, também :)
também o creio, cometa 2000
foi um bom fim de semana :)
ida, obrigada pela tua visita:)
palavras gentis, as tuas.
bjs.
eyes &, uma estrela no final do traço, já sei :)
bj.
su, fica, escuta e descansa,
bjs.
pedro branco, e sentimos todas as palavras que dizemos/escrevemos?....
:)
fecham-se os lábios;
há rimas
que escorrem,
em ruídos infames;
trepam lentas,
pelos penedos da memória
e regressam
espumando a denúncia,
entre trinados de mentira,
de salvas
pardas de silêncios
de mentira,
deslizando
pelo ardor
de uma verdade
pura,
que já ninguém sabe,
que já ninguém quer.
jaime a., reflicto em 'que já ninguém sabe, que já ninguém quer'
:)
Demora-se na dúvida, no medo da recusa..
magarça, ou no medo da aceitação...
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