E no rasto que deixam há um lago bordado a pincel, na distância louca do pés fugidios... Pontinhos ao longe, que nos levam à quase loucura de não podermos brincar, de novo, a nossa infância matizada de memórias que não foram, e escorrem p'los nossos lábios luminosos ardentes de memória.
12 comentários:
Poema triste, gasto ou desfeito? Será esse o poema de nós?
Beijo.
E esse fingir o fingimento não será mais que uma protecção?
Há dias em que não somos mais que isso...
Baci
E continuamos a fingir que fingimos que não nos distanciamos. Talvez para não nos perdermos...
um beijo
Fingimos que somos algo, sem que sejamos alguma coisa. Somos aquilo que somos ou aquilo que o Poeta quer que sejamos?
E no rasto que deixam
há um lago
bordado a pincel,
na distância louca
do pés fugidios...
Pontinhos ao longe,
que nos levam
à quase loucura
de não podermos
brincar, de novo,
a nossa infância
matizada
de memórias que não foram,
e escorrem
p'los nossos lábios luminosos
ardentes de memória.
poema muito belo. talvez...
bj., mateso :)
persona, persona, persona :)
bjs., sophia
interessante essa interpretação...
bj. cns.
creio que o Poeta é a única pessoa que nada quer.
bj., Paulo :)
muito belo, o teu poema, jaime a.
:)
eu deixei de ter palavras para este senhor... bem tento, mas não consigo. ele é um Poema muito alto.
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eyes &, este senhor ouve-se, ouve-se e ouve-se, infinitamente...
:)
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