e o silêncio das ondas paradas de encontro às rochas.
O teu rosto dentro das minhas mãos.
Os meus dedos sobre os teus lábios e a ternura,
como o horizonte, debaixo dos meus dedos.
Os meus lábios a aproximarem-se dos teus lábios.
Os teus olhos entreabertos, os teus olhos e os
teus lábios a aproximarem-se dos meus lábios
a aproximarem-se dos teus lábios a aproximarem-se
dos meus lábios, teus lábios.
José Luís Peixoto in Gaveta de Papéis
fotografia de rooze
10 comentários:
Não sei se fazes isso, mas costumo marcar as passagens de que mais gosto nos livros com dobrinhas nos cantos das folhas. Este poema da Gaveta de Papéis é um dos que tem essa dobrinha... :)
Beijinho
Um beijo é um beijo é um beijo!
o josé luis peixoto mata-me de tanto morrer
Olá andreia:)
Eu sublinho, a lapiseira, escrevo nas margens. Lapiseira azul bizâncio...
bj.
É um beijo, de facto!
:)
Tinta no bolso, morre-se de 'beleza'... pode ser...
Acho este poema engraçado, saído de um filme, uma espécie de close-up.
Beijinhos, bom feriado.
todo o livro é harmonioso :)
beijinhos, laerce.
...saltei para dentro do abismo!
(Fui engolido... e é por isso que estou uma merda!)
mitro, salta do abismo, para fora, então!
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