No país de Helena
Que morriam ao pôr do sol
E havia Helena que sonhava
Fazer um dia tranças às ondas
E um berço muito grande para o mar
Daniel Faria
perguntas-me
por que não escrevo
o mar
explico-te que
no seu ir e vir
constante
de tons e cores
ele é já
um poema
Luís Ene
21 comentários:
Bem escolhido!... :)
Ninguém escreve o mar...
Dark kiss.
O que sou eu no meio das palavras todas? Qual o peso do meu corpo no caos das correntes do mundo? Quantas vezes mais minúsculo que o mais minúsculo? Caberei num verso? Num sonho? Saberei a cor da minha voz ao acordar? Os contornos dos corpos amantes? O que sou eu, afinal? Que das perguntas se arrastam as tempestades e nas respostas como ondas nada desagua. Só a espuma de todos os dias numa praia feita de nós...
sotinha!:) bom regresso!
eu sabia que irias gostar, a baía de Lagos...
beijocas.
Klatuu
indefinível, indizível..mas ele escreve-nos, escreve-se-nos, no olhar, na pele, nos aromas com que nos envolve:)
dark kiss.
pedro branco
bom o teu regresso:)
as respostas são olhares, apenas. mutáveis, moldam-se ao nosso desejo, ao momento.
um signo, nem isso nos define. um sentir que se une a tantos outros, provavelmente de onde nasce um verso. o sonho habita-nos e, ao mesmo tempo, nós habitamos o sonho. conseguiriamos viver sem ele? o que somos? uma bola de sabão formada no sopro suave de uma boca. corrida fugaz na luz, permanência na sombra.
vamos sendo, deixamos de ser, renascemos. ciclo, é isso, um ciclo.
beijo.
O mar é, de facto, poesia! :) Beijinhos aqui do meio do mar, Moriana!
é, é sim, Luís Ene tem razão;)
um beijinho desta Lisboa abraçando a primavera.
E é uma combinação tão perfeita como a imagem e os textos escolhidos! :)
Baci!
Oh, o mar... O que são as palavras ao pé dele? *
sophia, a imagem é especial, sim, é do 'meu sítio', no Algarve:)
as palavras são muito belas...
baci.
olá bubbles:) o mar e as palavras, belo título:)
passei.
deixo um abraço
ao passar
dos sapatinho.
Ó...
Como gosto de vir aqui.
Isto é tão-tão-tão belo.
(Fiquei comovida)
:)
bruno béu, aqui e ali eu ponho o sapatinho, nesta dança que não tem fim. sigo a história. e o abraço como laço no sapato.
bruna
não tão belo quanto veneza.
(columbina comovida? lencinho-retalhinho do coração de arlequim limpa as lágrimas)~
;)
Acordo e deito-me com os versos que o mar entoa...
Privilégios de ser ilhéu...
Bonitos versos.
pois é claúdia, privilégio de habitares uma ilha. de verdade, porque ilhas somos todos nós.
um abraço:)
magarça, também gosto.
...*
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