Esta dor não passa quando adormeço
chora ao pé de mim
irremediável
alguém nos toca o ombro e
damos por nós mais sozinhos
o meu lugar na morte
é junto da janela
logo atrás de ti.
Mário Rui de Oliveira
aguarela de João Lemos, Sivaratri (Lua Selene)
é o meu ser que se escreve nas minhas mãos vazias. o meu ser suspenso dos meus dias.
8 comentários:
que tristeza é esta? Esta um lindo sol aqui no norte.
A imagem é intrigante ou integrante, se virmos pelo lado literário ou linguístico.
o poeta equivocou-se, a morte não tem lugares marcados.
Bom domingo.
Beijinhos
Poema desconcertante, mas bom.
Beijinhos.
muito bonito e de alguém que não conheço
a dor ... um toque de claridade ... e as coordenadas
chove, muito. ou choveu. o vento continua. dentro e fora, não sei onde.
a morte às vezes joga xadrez connosco (assim contou Bergman)
beijinhos, laerce.:)
'bom'?!
pois é, tu e o que coloco no blog...
beijos, nilson.
alguém me o deu a conhecer. um tempo atrás. lê, vais gostar, firmina12 :)
a dor é sempre tão reveladora, porque será? chamada à realidade, pelo choque emocional?
quem pode rsponder, petroy?
:)
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